quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sentou-se sozinha, término de expediente, cansada, estressada, suas lágrimas corriam, dor, medo, frustração, raiva, angustia, tudo a rodeava, e em desespero seu coração pulsava forte, parecia parar ás vezes, entrar em pane, em disritmia.
Era frio, e ventava, sozinha ela contemplava sua própria solidão, amado-a, desejado-a, como se ali permanecesse uma pessoa, como se mantendo-a ali, algo não fosse desaparecer. Eram tantas lembranças, e coisas que ainda estavam por vir, que desejou por não mais viver, pensou em cogitar, levantou rumo ao viaduto, voltou, sentou-se novamente, ela gritava, mas ninguém podia a ouvir, seu planto eminente, sua voz silenciada, nada nela chamava atenção, as pessoas que por ali passavam mal a percebiam.
Quem era ela? Se perguntou tantas vezes que quase sentiu essas palavras serem cravadas em seus pulsos.
E até hojé me pergunto "quem era ela?"

(Andy)

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