domingo, 26 de setembro de 2010

Que rostos estranhos nestas imagens coladas atrás da porta. A frase na parede azul permaneceu por tanto tempo sem sentido, o relógio está parado. Dentro do guarda-roupas o perfume abandonado, o headphone enjoado, as cartas esquecidas; ao espelho a parede refletida, desenhos e fotos, sem cálculos, coladas, pregadas. Em cima do guarda-roupas a mala de viagens feitas, papeis, livros, uma raquete nunca usada. Ao lado uma mesa, um computador esquecido, bombons nunca comidos, cd's, livros, latas, estrelas, cartelas de remédios vazias. No chão um skate abandonado, um tênis jogado, uma havaiana que brilha no escuro. Em cima da cama cobertas, ursos ao canto, um brinquedo de criança, quase caindo minha esperança. Mais pra baixo um corpo jogado, torturado, mutilado. Na minha frente um coração arrancado.



(Andy-Sim, eu voltei)

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